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Ceratocone

O que é?

O ceratocone é uma doença não-inflamatória, indolor, progressiva e bilateral, sendo frequentemente assimétrica. As estatísticas a respeito do ceratocone variam muito e sugerem uma incidência de 1 caso a cada 2000 habitantes – podendo ser ainda maior. A hereditariedade parece ter importância em torno de 8% dos casos. Importante lembrar que também há correlação com o mau hábito de coçar os olhos – o que é bastante frequente nos pacientes alérgicos.
A DOENÇA TEM INÍCIO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA, O QUE CAUSA MUITA ANGÚSTIA E ANSIEDADE NO PACIENTE E EM SUA FAMÍLIA.

Quais são os sintomas?

Os sintomas mais frequentes são visão embaçada, sombras nas imagens, diplopia (visão dupla), halos ao redor das imagens, fotofobia e coceira. É muito importante a detecção precoce da doença pois, quando ela se manifesta em pacientes muito jovens, há uma tendência a evoluir rapidamente e a intervenção cirúrgica deve ser considerada o mais rápido possível.

O que fazer?

Para tentar estabilizar a patologia, utiliza-se a técnica de CROSSLINK DE COLÁGENO DE CÓRNEA. Tal técnica promove o enrijecimento da estrutura corneana, diminuindo o risco de progressão e melhorando o prognóstico. Nos adultos, o CERATOCONE deve ser monitorado através de exames de CERATOSCOPIA COMPUTADORIZADA, PAQUIMETRIA, TOMOGRAFIA DE CÓRNEA, MICROSCOPIA ESPECULAR DE CÓRNEA E BIOMETRIA. Caso seja detectada progressão da doença, estará indicado o procedimento de CROSSLINK DE COLÁGENO DE CÓRNEA.

Em adultos que apresentem ceratocone estável, a prioridade é melhorar a visão, buscando sempre a solução menos invasiva. Assim sendo temos a seguinte sequência de eventos:

– ÓCULOS
– LENTES DE CONTATO GELATINOSAS TÓRICAS ESPECIAIS
– LENTES DE CONTATO RÍGIDAS GÁS-PERMEÁVEIS
– LENTES DE CONTATO ESCLERAIS

– IMPLANTE DE ANEL INTRACORNEANO
– EXCIMER LASER ASSOCIADO A CROSSLINK
– TRANSPLANTE LAMELAR DE CÓRNEA
– TRANSPLANTE PENETRANTE DE CÓRNEA

Cirurgia de Crosslink de Colágeno Corneano

A cirurgia de CROSSLINK tem por objetivo endurecer a córnea tornando-a mais resistente a processos que estejam causando deformidade progressiva em sua superfície, tais como: CERATOCONE, degeneração marginal pelúcida e ectasias iatrogênicas.

Para que tenhamos boa visão é necessário que a luz não sofra nenhuma distorção ao entrar no olho, e, para tanto, a córnea (a parte do olho onde é colocada a lente de contato) precisa ser asférica e transparente.

Em doenças como CERATOCONE, a córnea apresenta uma fragilidade estrutural e se deforma, levando à baixa acuidade visual. Nos casos mais leves, a visão permanece razoável com o simples uso de óculos e a córnea atinge estabilização de sua curvatura sem qualquer interferência médica. Porém, nos casos mais severos, a deformação da córnea continua progredindo e pode levar à incapacitação visual. Para que essa piora da visão não ocorra, devemos monitorar os pacientes com CERATOCONE e realizar o procedimento de CROSSLINK sempre que observarmos uma piora progressiva do quadro clínico.

Na cirurgia de CROSSLLINK promovemos alterações estruturais na córnea através de uma reação química envolvendo um mediador químico (a Riboflavina) e um ativador (a luz ultravioleta). Neste processo, formam-se ligações covalentes levando a um endurecimento tecidual que aumenta em cerca de 400 vezes a resistência corneana.

Para a realização do procedimento o paciente receberá anestesia tópica, ou seja, gotas anestésicas, sem a necessidade de injeções, e, por cerca de meia-hora será instilada uma solução contendo Riboflavina. Depois da córnea absorver esse mediador, será aplicada a luz ultra-violeta por mais meia-hora – sempre sob o uso de gotas anestésicas.

Ao término do procedimento, será colocada uma lente de contato gelatinosa sem grau que fará o papel de “curativo”. Tal técnica de CROSSLINK é chamada de PROTOCOLO DE DRESDEN e é o método original e de comprovada eficiência. Recentemente surgiram algumas variações da técnica, reduzindo o tempo de exposição à riboflavina e ao ultra-violeta, dependendo das concentrações de Riboflavina e intensidade do ultravioleta utilizados.

EM RESUMO, ADOLESCENTES E JOVENS DEVEM SER SUBMETIDOS AO CROSSLINK DE COLÁGENO DE CÓRNEA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.
OS ADULTOS SÓ DEVEM FAZER O CROSSLINK SE O CERATOCONE
ESTIVER EM EVOLUÇÃO.

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